ABREFEN lidera ações de fortalecimento do setor de REM e FN

No segundo trimestre de 2025, a ABREFEN intensificou sua atuação institucional junto a entes do governo, entidades privadas e financeiras, com o intuito de ampliar o debate sobre a importância do setor de REM e FN para uma agricultura regenerativa e sustentável. O engajamento institucional fortalecido, somado às parcerias estratégicas, posiciona a entidade como referência nacional em soluções minerais para uma agricultura de baixo carbono.

Diálogo com o IBRAM

A ABREFEN reforçou a parceria iniciada com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) com uma reunião realizada no início do mês de junho. No encontro, foram pautados temas de interesse comum e ações futuras, incluindo a importante participação da associação na Exposibram 2025, que será realizada no mês de outubro em Salvador (BA).

Participação na Câmara Agrocarbono do MAPA

Como integrante ativa da Câmara Agrocarbono Sustentável do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), a ABREFEN tem sido uma voz fundamental na formulação de políticas para o desenvolvimento do setor de REM e FN. Em maio, a entidade participou de nova reunião. O presidente da associação, Frederico Bernardez, reiterou a relevância da presença da entidade nesse debate: “Estamos ativamente moldando políticas, defendendo os interesses do setor e contribuindo para que o Brasil se torne líder mundial em agricultura de baixo carbono.”

Apoio ao Plano ABC+ em reunião no MAPA

Reforçando a participação da ABREFEN nas ações desenvolvidas pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), a associação demonstrou seu engajamento com as frentes de mitigação e adaptação às mudanças climáticas em uma reunião com a equipe técnica do Plano ABC+ no Anexo A do Ministério. Na reunião, a ABREFEN reforçou seu interesse em colaborar em programas essenciais do plano e que têm objetivos comuns.

Fórum do Futuro

A ABREFEN participou, recentemente, do Fórum do Futuro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), com o apoio do Grupo de Agricultores Associados (GAAS). Na oportunidade, a entidade liderou discussões sobre a importância dos REM e FN para a agricultura regenerativa, enfatizando os benefícios agronômicos e ambientais dos insumos minerais.

Visita à Superior Industries

Em junho, a ABREFEN atendeu ao convite para visitar a fábrica da Superior Industries, empresa americana com participação global no mercado de equipamentos para mineração. Durante o encontro, que aconteceu na filial brasileira, na cidade de Rafard, em São Paulo, membros da diretoria da entidade conheceram as instalações, capacidade produtiva e estrutura operacional da empresa. A Superior é parceira ouro da ABREFEN e sua contribuição fortalece a atuação da associação no desenvolvimento do setor de REM e FN no Brasil.

Encontro com o SINPRIFERT

O presidente da ABREFEN, Frederico Bernardez, se reuniu com o diretor executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias Primas para Fertilizantes (SINPRIFERT), Bernardo Silva. O objetivo foi tratar de pautas comuns de grande relevância, como fertilizantes de baixo carbono, o Plano Nacional de Fertilizantes e a regulamentação de REM e FN. O encontro ressaltou a importância de políticas públicas que incentivem a produção nacional de insumos para a agricultura.

MagForum 2025

Como apoiadora do MagForum 2025, evento internacional dedicado à indústria de magnésio, a ABREFEN teve presença de destaque. Realizado entre 19 e 21 de maio, em Salvador (BA), o encontro contou com palestra do vice-presidente, Ottavio Carmignano. Ele falou sobre a importância dos REM e FN como fontes de magnésio para os solos agricultáveis. Além disso, abordou, também, o tema Intemperismo Aprimorado de Rochas (ERW), reforçando o compromisso da entidade com o debate sobre agricultura de baixo carbono e sustentabilidade.

Reunião EQI Investimentos

Para falar sobre investimento no setor de REM e FN, representantes da ABREFEN estiveram na EQI Investimentos para apresentar o robusto potencial do setor de REM e FN. O foco da reunião foi a demonstração dos múltiplos benefícios — agronômicos, econômicos, sociais e ambientais — que os Remineralizadores de Solo e Fertilizantes Naturais trazem para o agronegócio brasileiro. Na oportunidade, Frederico Bernardez, presidente da associação, defendeu os insumos minerais como elementos-chave para o desenvolvimento sustentável da agricultura nacional, buscando atrair o interesse do capital para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do setor.

Evento IBRAM

A ABREFEN marcou presença em importante solenidade realizada, no dia 25 de junho, pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). O evento, que homenageou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reuniu diversas lideranças políticas e empresariais na sede do Instituto, em Brasília.

O presidente da ABREFEN, Frederico Bernardez, e seu vice, Ottávio Carmignano, participaram do encontro. Na ocasião, o ministro anunciou que o governo apresentará uma política pública destinada a fomentar a produção de minerais críticos e suas respectivas cadeias produtivas. O encontro foi, também, oportunidade de dialogar com vários representantes do poder público e de entidades ligadas ao setor mineral.

Brasmin 2025

O presidente da ABREFEN, Frederico Bernardez, participou da Brasmin 2025, uma das principais feiras do setor de mineração no Brasil, realizada em Goiânia. No dia 26 de junho, Bernardez integrou um painel do 9º Encontro da Média e Pequena Mineração, onde abordou o cenário atual do setor de REM e FN. Ele destacou os desafios de regulação, mercado e logística, alertando para a influência da geopolítica – como a instabilidade com o Irã – que pode impactar a indústria, assim como o conflito Rússia-Ucrânia fez em 2022.

Bernardez expressou preocupação com o segundo semestre do ano, que é crucial para o plantio da safra. Em relação à regulamentação, ele disse que a ABREFEN está em conversa com a Agência Nacional de Mineração (ANM) para obter um tratamento especial para o uso de Remineralizadores de Solo, com o objetivo de promover um progresso considerável para o setor.

ABREFEN lança Comitê Agrocarbono para impulsionar soluções sustentáveis no agronegócio

Em um cenário global cada vez mais focado em ações de mitigação dos efeitos da emissão de gás carbônico, a ABREFEN dá um importante passo nesse sentido, com a recente criação do Comitê Agrocarbono, um hub estratégico focado em promover o uso de Remineralizadores de Solo (REM) e Fertilizantes Naturais (FN) como soluções-chave para o sequestro de carbono na agricultura brasileira.

A coordenação do Comitê Agrocarbono ficará a cargo de Fernando Moriya, ex-diretor e associado fundador da ABREFEN. Segundo Moriya, “o Comitê foi criado e idealizado no contexto do aumento da preocupação com as questões climáticas globais. Essa movimentação na busca de soluções revelou o potencial dos REM e FN para sequestrar carbono. Tudo isso elevou a posição do Brasil, que combina um potencial mineral e agrícola excelente, um arcabouço jurídico já preparado, além de empresas e uma cadeia semi-pronta para atender a essa demanda.”

O Comitê estará diretamente ligado à diretoria executiva da ABREFEN, reportando-se ao diretor vice-presidente, Ottavio Carmignano, e contará com a contribuição voluntária de outros membros.

As frentes de atuação do Comitê incluem a interlocução com órgãos públicos, o fortalecimento de laços com startups e instituições de pesquisa, a promoção de programas de treinamento e eventos, além da expansão do conhecimento, por meio de incentivo à inclusão do tema em universidades e cursos técnicos.

Fernando Moriya destaca, ainda, alguns objetivos pontuais, como conseguir um NCM, que é o Número Comum do Mercosul, para os Remineralizadores de Solo. Outro ponto é conseguir entrar no Renovabio, fazendo com que o uso de REM entre no Renovacalc, o calculador do Renovabio, gerando créditos de descarbonização, os CBIOs.

Com essa iniciativa, a ABREFEN espera que o Comitê Agrocarbono se torne um centro de informações confiáveis e de qualidade sobre agricultura de baixo carbono, sustentabilidade e novas tecnologias de sequestro de carbono ligadas aos REM e FN. “É importante para poder dar holofote a uma tecnologia que fica subjugada. Teremos oportunidade de promover economia circular e regional, trabalhar a economia de célula e conseguir lutar pela soberania nacional do fornecimento de insumos agrícolas. É muito importante para o setor de REM e FN porque vai colocá-los como a principal solução para os principais problemas da agricultura tropical, além de poder contribuir com as questões climáticas globais”, finaliza Moriya.